terça-feira, 29 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
elliott na mente
algumas coisas caem a mudar
seja comportamento ou seu porte físico.
(ou não)
Agora um ano se aproxima do fim,
e o que mudou? - e o que não mu_dou?
há muita coisa trasnformada,
muitos sentimentos caídos,
e vontades mutiladas.
Meu café não mudou,
meu corpo: talvez
meus sentimentos: nem se moveu.
Quero água de se beber,
quero beijo de se beijar,
quero corpo de se tocar,
quero em demasia e isso me estraga.
Meus pés soltam tinta,
me desfaço para refazer, talvez, um novo.
um novo de algo que nem nasceu,
que nem encontrou o caminho da vagina.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
#196
como agulha que não machuca;
como faca não afiada;
como uma comida insustentável,
e pedra não lapidada
a vida surge e resurge ao tocar dos ventos,
seu tato já não é igual, e,
sua audição se perdeu nos tempos dos conflitos.
quero o samba mais alegre com a melodia mais triste,
quero esquecer os ventos antigos;
nostalgia é para os que não vivem,
lembranças são para os que se perderam no tempo
e - juro, eu não me perdi.
estou mais vivo que os "seres humanos" de Brasília.
e eu não acreditei nos tempos de filosofia
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Postagem N° 195
Cada mente que neste instante dorme me pertence.
(3:00 AM)
O ponteiro do relógio não pára, ele nunca parou. Classifico o relógio, em minha mente, como o carrasco do mundo. O tempo sempre viveu em conjunto: Quando um ponteiro falha aqui no Ocidente, novos ponteiros são colocados em trabalho no Oriente.
Quem dirá que um dia o ser humano vai funcionar como e com o tempo?
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
-
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
19:29 - de hoje.
Acordei esta manhã com um sorriso que batia na janela de meu quarto, iluminando o que eu chamo de visão cento e oitenta graus.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
novembro sempre chega.
uma dor sem nome, uma dor sem intensidade,
apenas uma dor que chegava e que nunca saia.
ele sentia o peito fulminante,
não sabia explicar aos demais seus sentimentos noturnos,
ao lado da fênix ele só sabia chorar.
choro de desespero no primeiro momento,
no segundo, choro de raiva,
choro de não sentimento no próximo,
e encerrava o bloco com lágrimas de dor.
e quando sentia novamente aquela sensação imprópria,
não havia mais choro em sua face,
suas lágrimas secaram pela primeira vez:
tudo que ele tinha a chorar, sua vida já roubara.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
+
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
-
toda aquela gente de berros e gritos,
os sem- alma, sem- dor,
seres nativos de tecnologia,
seres de uma terra sem solo.
não creio na fome de educação, nem na sede da vida,
aqui só nasce a desnutrição do ser.
silenciosamente - a falência chega à terra que já não é minha.
domingo, 8 de novembro de 2009
daquilo que (não) se vê
caem do alto, do ponto máximo daquilo que se diz natural.
outras coisas costumam cair,
e no chão permanecem até o próximo sopro.
o vento é o carrasco de meus sentimentos,
ele deixa bambo, confuso, enlouquece- os,
joga à terra e varre de meu caminho.
até o próximo vendaval.
domingo, 1 de novembro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
é..
Não sabia explicar e chegou a um ponto que não procurava mais alguma explicação. Querer explicar o que não adianta era em vão. Era em vão pensar em ti. Aliás, aquele moço já nem tinha mais seu eu próprio. Ele era o que restou da festa e o que sobrou do eclipse. Ele era o silêncio dolorido agregado aos fungos da mata extinta. Seu sofrimento era sem nome, sem cor, sem odor, sem luz, era apenas sofrimento. Sofrimento mais ponto final. Mesmo não entendendo muito de gramática, ele sabia que o ponto era o fim, e que precisava esperar o tal final chegar. Naquele momento ele necessitava a morte. Necessitava a ausência da vida e a esperança do nascimento. Não era somente necessidade. Era necessidade mais vontade mais silêncio triplicado. Ele só queria nascer, nascer e nascer. Ele era menino-jovem, menino- perdido, menino-amado.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
poema das 21:02
- não vi tua direção-,
não tive tempo para nada,
só senti meu sangue escorrendo,
escorria de tal forma que só fui sentir à coxa,
mas conheço tonalidade e cor do meu,
e este sangue não me pertence.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
#
encharcado de meu próprio suor,
bêbado do meu próprio sangue.
meu corpo joga na cara,
meu corpo grita meu medo,
e meu rosto inventa uma fuga e outra fuga;
o relógio adianta que é muito cedo.
não vou gastar minhas lágrimas de dor,
nem as de alegria;
sonhos são apenas sonhos;
- e paixão já não me pertence.
não sei o que a mim pertence.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
mom_ento
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
CCSP - 13:09 (algum dia)
tenho medo.
Continuo,
agarro o vazio,
policio os amores,
versos nú entrelaçam
o que é meu,
o que não tem dono,
e o que deixou de ser.
Meus pés travam:
Paro e olho para o meu corpo,
não me reconheço
e meu corpo grita, aclama e pede por palmas.
Vejo dedos salientes,
tronco negro,
joelhos calados,
pés de andarilho.
Começo a reconhecer- me,
entro em estado ísta,
não é uma mudança,
é apenas a - ressureição - de minha identidade.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Na curva central
apenas me encontro,
e me vejo encostado ao mar e a natureza calma.
O ar chega derrepente,
espero vento, mas só há ar hoje.
Chega de leve e se aconchega,
rela em meus dedos, me segura e lambe minha retina.
Agora, encontro- me entregue ao desconhecido,
algum corpo vazio predomina um outro cheio,
cheio de dores, tristezas e sorrisos.
Me vejo ao chão em segundos seguintes,
não há cor no primeiro momento, apenas formas para se colorir,
é um momento esdrúxulo e vai se amarelando.
As formas se restringem agora. Loucura minha, corpo teu.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
esta carne gasta
e essas angústias que não sai do corpo,
essa dor que sempre arde e que eu vejo passar;
arranho- me completamente até o sangue denunciar a dor,
até minha carne brilhar à luz do dia.
as baterias estalam e meu coração explode;
a energia é contrária;
quero o inevitável;
o desejo não pode se questionar: meu alimento.
não sei definir a angústia,
não tenho tal vontade;
minha sombra é minha dor,
minha angústia tem reflexo no prazer.
minha mente agora dilata,
dilata odores e formas;
é minha maneira de gritar;
modo único? óbvio que não.
só sei escrever quando sentimentos são profundos,
e neste instante não sei o que é ser profundo,
não sei o que sou, não sei o que sinto.
nem sei se sinto e se sou.
estou cá, lá, acolá,
e não estou.
as dores mais insanas são as de tardes ensolaradas,
tardes de suor e tesão morto.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
-
absorve o que é meu.
Meu egoísmo trava;
sou cavaleiro sem escudo e arma branca.
Próximo à dúzia de corações,
algo é maior:
o silêncio (the silence).
Nenhuma pessoa agora me observa.
Deixar de ser observado é uma alegria,
desespero é eu me observar:
Me olho de cinco maneiras diferente.
Porque aqui sou sozinho?
Não entendo tais angústias.
As angústias não são questionáveis,
é como a vibração de meus pés
na sala branca, cheia de um nada barulhento.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
ao pôr do sol que se aproxima.
Ontem, por exemplo, fez calor, as pessoas andavam na rua sorrindo e assobiando, verão? Meu corpo é outro corpo, sem minha alma. Alegria não vêm somente com calor.
Também cai folhas da árvore, anunciado despedidas, outono? A vida é cheia de presepadas, joguinhos, par ou ímpar. Da minha natureza faz parte sentir. Senitr o novo, sentir o que ainda não fora sentido. Sentir as inúmeras almas.
Hoje quando saí pela rua, fazia um frio. Tudo estava congelado, inclusive minha vida, inverno? As pessoas hoje me olharam estranhamente. Eu? - As olhei loucamente.
A dor mais profunda neste momento de escritos é a angústia. A angústia de não saber mais escrever.
Se escrevo não é porque eu quero me sentir cult, ou superior. Preencho minha folha de letras e palavras porque é assim que eu consumo minha alma. E toda alma deve ser consumida até ela renovar- se. E eu peguei alma boa, daquelas tipo leite, longa vida, sabe?
Mas hoje, as dezessete e vinte e cinco, as flores vieram anunciar tua presença, elas contaram- me o quanto de felicidade me espera, primavera? Então me abrace como nunca abraçou um travesseiro, me abrace com o calor do aquecimento global. Me abrace, pois quero agradecer- te, e sorrir- te.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sentado, sem saber o que fazer.
você o roubou.
roubou como se rouba no truco,
como se rouba na tv.
e ainda se fosse só meu ar.
mas roubaste minha alma.
minha alma que era,
perdida,
estragada,
psicodélica,
estranha.
qual a fórmula do amor?
conhecer- te?
amar- te?
amar- te sem conhecer- te?
Por favor,
não há lugar para faca em meu peito,
ou você me ama ou morre.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
#
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
#da faculdade, 09:41
Tranquei- me no quarto. Logo já estava nú, sem mesmo perceber como aconteceu. Não conseguia acreditar em tudo isso. Olhei- me no espelho mais de sete vezes, nove, acho. E porque desta vez o espelho não quebraste? Odiava- me fortemente. Maldita hora que fui relacionar- me com as pessoas reais. Las personas no tiene carácter. Já deveria saber que havia decepção. Decepção é uma palavra fraca demais para explicar- te.
Meu conforto agora é o silêncio doloroso. Silêncio desumano. Silêncio meu. A graça perdeu- se de tudo, em um, dois, três. E aonde eu fui parar?
Parei?
sábado, 5 de setembro de 2009
#
deixaria minhas roupas, meus melhores cds;
pararia de consumir café
para segurar tua mão.
Não é querer ser melódico,
não gosto.
mas só quero uma proteção infantil;
uma proteção infinita;
como dirty dance fez eu acreditar.
acredite, hoje eu morri.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
momento #
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
momento #
sábado, 22 de agosto de 2009
15:32, com o café focado.
desconhecida;
famosa;
deliciosa.
A alma me traz prazeres infinitos.
Porém, hoje
preciso de um único prazer:
este, que minhas mãos (poderosas)
já me trouxeram.
Liberto-te alma.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
18/08 - 19:52 (Sem Paz - China)
Nesta noite descobri uma técnica que não há de falhar. Acompanhar o ponteiro dos segundos. Seus caminhos, suas travessas mais longas e as mais curtas, e seus encontros esperado pelo segundo ponteiro. Se me agoniza apenas ouvir? Não.
Quatro da manhã e eu pensava em fechar os olhos. Os ponteiros me seduziram, já não era eu quem escolhia se durmiria ou não.
Agora eu sinto medo de relógios. Até dos digitais. Continuo não querendo durmir, mas agora não quero acompanhar ponteiros também. E quem disse que o ponteiro faz tic-tac? Não amigos, ele faz apenas tac--tac, com uma pausa equivalente a uma morte entre os tacs da vida. Garanto, é pior. Sempre no seu taczinho irritante e agonizante você se perde, perdeu não só o chão como todos os sentidos, do primeiro ao sexto. Como eu lhe odeio relógio. Declaro. Odeio o tempo. Não, eu não o odeio. Eu o amo. Profundamente.
O tempo não sabe a melhor hora, pois se soubesse não ficaria rodando de tal forma para agonizar os ouvidos alheios, apenas mostraria a melhor hora para cada um. O tempo é um amigo filho da puta. Um camarada distante de perto. Quando você acha que sabe às horas, você se engana. O tempo muda consntantemente acelerado, de forma que sua visão falha. E logo os segundos se tornam minutos que se tornam outras coisas que você está cansado de por em frases clichês. Mas o pior não é o tempo passar, é morrer entre os tempos.
sábado, 15 de agosto de 2009
Espelho que não é meu.
À alguns meses eu achava que me conhecia. Uns anos atrás eu me conhecia. Hoje, eu sou o de alguns meses e o de alguns anos. Me perdi? Deixei de ser quem eu era? Sou outro? Acho que ainda não tenho tal poder. Mas existem coisas que me intrigam. Demais até.
Queria poder mesmo mudar, daí eu já não seria mas este que me persegue, que me mata e que me ressucita. Puta que pariu porque me traz de novo! Gosta de ver minha dor, mas sou vingativo, e estou começando a amar minha dor. Mesmo sendo um "amor falso" - a palavra amor vem à frente. Acho que ganhei. Não: empatamos.
Eu ainda não sei me livrar de mim mesmo e minha sombra não revela quem sou. Já tentei inúmeras vezes virar a cabeça, mas o que enxergo não sou eu. Ou até sou, mas não me reconheço.
Vou parar de usar as palavras por puro orgulho. Pois amo escrever, e quando escrevo me conheço, e tenho medo de descobrir o que eu não imaginava.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Relação, relacionada.
Acredito em certas coisas na minha vida, cada vez mais penso no que acreditar, no qu enão acreditar, e ando muito desacreditado. Nossa, isso é péssimo. Mas tentarei compartilhar, sei que as palavras são minhas amigas, ou não. Acho que amizade só fiz com as letras e seus sons, mas com as palavras temos um relacionamento difícil. É sobre isso mesmo que penso em dizer: Relacionamentos.
Não sei, não entendo, não quero entender (ou quero) os relacionamentos. Eles são imperdoáveis, volúveis e lúdicos. Mas vivemos a vida procurando relacionamentos perfeitos, seja com alguém pra chamar de marido ou mulher, com amigos, com seus pais ou mesmo com as palavras. E por pior que seja o pior relacionamento é o consigo mesmo. Credo, é péssimo. Eu me ataco diariamente, me corrijo todos os dias e me elogio todas as noites. É incrível a imbecilidade de querermos encontrar relacionamentos perfeitos, duradouros, o relacionamento é utópico demais, isso não faz bem. É como comer banana com catchup, já experimentei e é horrível.
Independente do tipo de pessoa, tá não depende do tipo de pessoas, prefiro não classificá- las, pessoas são incrivelmente inclassificáveis. É uma burrice dar nome ao nome. Todas as personas buscam um relacionamento perfeito, e quando se acaba um relacionamento que fora incrível, por mais que sofra, que haja mortes constantes, que role sangue ou perdições, ela termina com mais forças pra começar um novo. E este é um ciclo bizarro, um ciclo tenebroso, fugaz. Ciclo que não tem como fugir, um ciclo que está a noroeste, sudeste, norte, sul..
É de tamanha consciências que relacionamento é um bicho de treze cabeças, ou até quatorze, não sei. Mas a consciência maior é sabermos que ninguém é igual a ninguém, que todos somos ímpares. Ninguém nasce par, as panelas não precisam de tampas. Até precisam, mas as tampas só prestam nos momentos de fogo, de muito fogo e água no feijão. Tirando estes momentos a tampa é desnecessárias e inútil.
Não penso isto apenas de relacionamentos amorosos como já disse. Inúmeros relacionamentos, seja pessoal, com o ambiente ou com a realidade. Na verdade o conceito de relacionamento ainda é péssimo demais. E se isolar não é uma solução. No momento que estamos não há mais soluções, apenas acertos de relação. E as palavras um dia vou compreender, conhecer, dominar e subverter.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
da grama ao caos.
Pela primeira vez meu corpo se encontra sublime e no ponto de se tirar do forno; mas não á momento de devorá- lo.
Meus dedos têm o calor necessário; minha alma começa a conversar com meu corpo, de maneira que sinto - inveja.
Não é felicidade. É alegria. Alegria maior que eu mesmo.
Minha carne é só minha, de mais ninguém; minha carne é a mais deliciosa e picante das carnes, e eu ainda tenho um jeito carinhoso de conhecê- la cada dia mais.
Entre as árvores vejo Deus, e peço algumas informações em vão. Devo ter morrido.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Entediante; entediado.
Um silêncio que não se cala, e que não se importa nem um pouco de interromper a paz; não tem escrúpulo. Se é odiado, é em demasia. Mas meu caro, não adianta. Pode gritar, mas o tédio não é simplesmente tédio. Ele é - "t é d i o" - e o pior é o acento. Fode.
Conte quantas vezes o tédio te pegou. Não conte, sinta. É difícil, eu sei. Você já deixou o tédio te sentir? Pegue ele, mas não o toque, não seria interessante. O tédio é como uma morte momentânea. E talvez você não seja entidade nenhuma, e não volte. Não é meu desejo. Meu profundo desejo é apenas entediar o tédio, o infernizar, mas longe dele. Somente com meu olhar, também não tenho olhos de ressaca para um dom destes. Fui desviado de qualquer dom. Não os domino, sou falha. Porém sou esforçado, não tento ser plástico, sou carne e osso, e me contento em errar, mas não sou cheio de filosofias gastas: de vou mudar, isso só acrescenta em minha vida. Não meu caro, sou assim mesmo, errante e conformado.
Levantai os mortos esta noite; balançai minha vida; agitai os muros gastos e pixados; derrubai as lâmpadas e brindar a noite; jogai- nos nas gramas mais sujas e feias da cidade, beijai o asfalto até o sangue me contemplar.
Preciso de mais adrenalina, preciso ter medos mais físicos, arranquemos as raízes de sofrimento, a raíz só pode ser uma, e esta tem que ser unicamente meu corpo por inteiro. Alma é desilusão, não pense nela. Ela já pensou por você? Por mim, nunca, então, penso com o corpo desde ontem, penso nos movimentos mais bruscos, e nos de leveza. Minha sensação é de obrigatoriedade de libertar e meditar minhas vontades; meus quereres.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
#155
me criar, me renovar.
odeio cobras.
mas agora as adimito.
troca de pele,
não é tão físico assim:
- é necessidade,
necessitar um novo mundo.
necessitar uma nova vida.
Pois hoje eu morri, conversei com Deus,
e este me concebeu uma outra vida.
Mas desta vez ele pediu - se reivente.
terça-feira, 21 de julho de 2009
ame- me menos, mas por mais tempo.
Penso que queria tudo outra vez.
Penso no sorriso, não precisa ser o mais belo, só precisa ser de alegria. alegria verdadeira. constante e que eu, somente, de carne osso e cabelo não- lavado possa causar.
domingo, 19 de julho de 2009
da mesma forma.
terça-feira, 14 de julho de 2009
#152
a saudade não mata, mas ela me consome.
alguém tenta durmir
ao meu lado.
terça-feira, 7 de julho de 2009
# texto 151 - via (013).
o relógio já passava do final de semana,
mas o café não deixava eu adormecer.
não dependia de fechar os olhos;
apagar as luzes;
- Vai durmir. (Apenas o escutei);
calei- me
meu lápis e minha folha de sulfite
que foi planejado para a insônia
- não tinha como largar -;
pedi um copo de café, mas
eu bebi todos os copos da noite;
resolvi pensar na saudade:
(Silêncio)
Você é maior que qualquer insônia,
maior que qualquer idéia literária,
não- literária.
sua alma já me pertence,
meu cheiro já não é mais meu.
Você sorri - sorrio conitgo.
Você sente falta, te conforto com - qualquer abraço.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Mais de "O Contador de Histórias"

"O Contador de Histórias" é baseado na vida real do mineiro Roberto Carlos Ramos, o caçula entre dez irmãos. Roberto desde cedo demostra um talento especial para histórias, transformando suas próprias experiências em fábulas cativantes.
Logo quando tinha 6 anos, o menino cheio de imaginação e esperanças é deixado pela mãe em uma entidade de caridade recém criada pelo governo (FEBEM). Ela pensava, assim, estar garantindo o futuro de seu filho. Só que a realidade na entidade era muito diferente da exibida nos comerciais de TV, e devagar o mineiro vai perdendo a esperança.
Aos 13 anos, após diversas fugas sem êxito, ele é classificado como “Irrecuperável” pela direção da entidade.
Mas tem sua vida transformada pelo amor e dedicação de uma professora francesa: Margherit. Mais do que uma história de superação, o filme mostra como o poder do afeto pode ser transformador na vida de uma pessoa.
Roberto Carlos Ramos hoje é considerado um dos maiores contadores de história do mundo.
Um filme que faz você rir e se emocionar com uma história de vida real.
Estréia prevista - 7 de Agosto.
-
Bom, agora eu vou colocar um toque pessoal; o filme é belíssimo do começo ao fim, participei da Pré- Estréia de São Paulo, e me encantei realmente com o filme, e concerteza na estréia dia 7 de agosto estarei por lá.
Este é um filme que vai emocionar qualquer um, pois além de uma história do início ao fim real, é uma história de amor, afeto, que encanta e prende qualquer um à aquela história de vida. O afeto por uma pedagoga totalmente estranha, muda completamente o rumo de uma criança que tinha sua vida rotulada de irrecuperável. Mas não pense que foi um afeto de imediato, uma luta de uma mulher para levar aquela criança um futuro diferente do que qualquer um esperava.
Uma atuação incrível de Maria de Medeiros, aquela de Pulp Fiction e outros milahres de filme, e de Paulinho Mendes, que faz Roberto Carlos aos treze anos.
Este filme vai te fazer rir, se emocionar, ficar indignado e até chorar. Um filme, uma história, uma narrativa que vale muito a pena conhecer e apreciar, porque quem disse que o cinema nacional não é bom?
quarta-feira, 1 de julho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
-
a que procuro sempre desejar um bom dia.
a que passo as tardes ao lado;
e que toda despedida é uma facada,
mas o seu sangue eu fervo à saudade, em banho maria.
e a noite logo chega,
antes de durmir, desejar boa noite
é necessário, para uma noite tranquila,
mesmo que esta, agora seja sem trema.
sábado, 27 de junho de 2009
*
Para Guimarães, Brasil
Na terceira margem do rio".
segunda-feira, 22 de junho de 2009
brinde de salvação
sexta-feira, 19 de junho de 2009
tarde, tarde, minha.
domingo, 14 de junho de 2009
Mais que Fernando Pessoa.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Nada em vão.

Um dia pensei mudar; ler os resumos tirados da internet, até comprei um notebook pra isso, usava wi-fi, eu era moderno. Foi em vão esta atitude. Na quarta depois de ter lido tanto e relido mais ainda alguns resumos, fui eu, conversar com ela, eu até que tinha tal liberdade. Começei a falar de Camões, Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, Augusto dos Anjos e até ousei falando de Virginia Woolf, ela me dissera que nunca leu nenhuma obra de nenhum dos escritores que lhe disse, alguns até mesmo mal sabia quem era. Me perguntava loucamente, como assim?
Tive uma outra idéia, absurda ou não, eu fiz. Já que passei dias e dias lendo aquelas obras, um tanto que insuportáveis, pensei em algo melhor, pra eu não derrubar o ovo da colher novamente, pensei em me aproximar de seus livros, olhar a capa, até fotografar se possível, para saber o que essa menina tanto lê, e assim ler também, e quem sabe casar com seus livros num futuro próximo. Mas esta, foi outra missão em vão.
A menina só andava com livros subliminares eu diria, capas de uma cor, sem título, sem editora, sem autor, mas dúvido que aqueles livros eram tão interessante e popular quanto o albúm branco do Beatles. Que menina astuta e não afeita ela era.
Já fazem quatro anos, estou no segundo colegial, e essa desvairada continua nesta nóia destes livros, e eu na vibe de sempre pensar nela, nos livros dela, na mente dela, no corpo dela, no beijo dela. Porquê ela me domina de tal forma? Ela consegue despertar em mim desejos que nem eu mesmo sabia que podia existir; desejos repugnados; íntimos; desejos que fujo às 24 horas de cada dia nesses quatro anos. Preferia me afogar e morrer sem ar, à morrer pensando nela e em suas provocações silenciosas. Desejo morrer na dor de um incêndio do que morrer na dor de não poder te amar livremente. Peço que largue os livros, e seu óculos do século retrasado e perca- se em meu corpo, no meu umbigo, na minha face. Mas sei que, pensar assim, também é em vão.
Mas ontem pensei que era dia de mudança, tinha tudo pra dar certo, tudo aconteceu ao contrário. Acordei no horário, tomei café, fui uniformizado, arrumei meu topete, lavei até o rosto e escovei os dentes, me olhei 14 vezes no espelho, 14 pois 1 + 4= 5 e cinco, este era o número dela da chamada, ela calçava 35, e era o 55° livro que acompanhei ela lendo. Então era óbvio: é hoje, ou era hoje. Era cinco de maio, tive a coragem, a maior coragem do mundo. Nem quando enfrentei uma teia de aranha do teto de casa foi com tanta coragem, isso contando com o momento que comi cada teia de aranha que residia no teto, os comi de raiva, de nojo, para que a aranha que mal gostava de mim nunca mais aparecesse. Foi em vão.
Cheguei cinco minutos mais cedo, sabia que ela já estaria lá. Sentei na quinta carteira, da quinta fileira. Agora ela ficava ao meu lado. Meu suor veio à tona. Minha vida se revelou, meu ziper abriu, e a brisa me congelou. Esperei cinco segundos, o tempo exato de respirar, retomar minha coragem e lhe dirigir a pergunta - Que tanto lê nestes seus livros? Ah, se eu soubesse que fosse tão difícil nem pensaria no mecanismo daquele dia. Ela, depois de 15 sgundos me respondeu, nada de mais, só algumas bobagens, você já pensou em ler bobagens? É óbvio que não, ela sabia que não, no máximo li aqueles resumos pra ter sua voz ao meu ouvido, mas como dizer isso, como mostrar pra ela minha profunda adimiração, como pedi- la em casamento. Já fugia de mim estas respostas. Ela me abriu um sorriso, e disse algumas palavras que parecia um livro de tanto que ela disse - Estas bobagens que tanto leio, que você tanto observa e tenta decifrar são meus livros, eu escrevo. Alguns são escritos quando bem pequena, quando você ainda nem pensava em ler, ou eu mesma. Sabe eu vi você me observar cada dia, não te observei pelo fato de eu não saber encarar alguém, seu olhar era forte demais pra eu poder ao menos levantar a cabeça, eu não quero criar um papo longo, nem mesmo criar um diálogo, não sou assim. Quero só te dar um livro, este da capa amarela. Leia. Não me diga o que achou, apenas o leia e não me olhe tanto.
Aquele dia sim, eu morri, morri que não consegui mais beber água por toda minha vida.
terça-feira, 2 de junho de 2009
São Paulo virou uma Woodstock

Em torno de 800 atrações no centro de São Paulo, eis a Virada Cultural Paulista; um encontro de ritmos e variadas formas de arte em aproximadamente 150 lugares no centro e no resto da cidade de São Paulo. A Virada Cultural completa cinco anos nesta edição e já é um evento esperado desde o início do ano pelos paulistanos e moradores de sua área metropolitana. Aproximadamente 4 milhões de pessoas, de acordo com o próprio site do evento, vindo de todas as partes do estado de São Paulo, e de outros estados estiveram presente.
Shows com produção de excelência, sem atrasos; grande equipe de segurança; apresentações de qualidade; ótima sinalização dos palcos do evento; são os pontos de positivos do evento. Mas, é claro, que como todo evento público, ainda mais do Estado, tem seus pontos negativos, e desta vez o que ganhou destaque foi o número grande de lixo na rua e o mal cheiro que predominava, e o pior de tudo, o número de lixeiras pelas ruas, praticamente zero.
"O problema mesmo é esse cheiro de maconha", frase que se ouvia em qualquer lugar do evento da prefeitura de São Paulo, o que não era uma mentira, principalmente durante a madrugada e logo de manhã em qualquer palco do centro, o que predominava era o cheiro da droga ilícita. Segurança havia, mas faltava atitude.
Uma pesquisa feita pela BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) de 1992, em 20 faculdades da cidade de São Paulo constatou que cerca de 26% dos universitários já usaram maconha ao menos uma vez; 4% afirmam usar diariamente; e 14% relatam o uso da droga ilícita atualmente. Durante o evento que durou um período de 24 horas na cidade de São Paulo, ficou óbvio o uso de maconha na cidade por jovens, e até adultos, mas ainda o número maior de uso fica com os universitários.
Somente com o cheiro já se identificava com facilidade nas ruas o uso da maconha. Como disse a própria Baby do Brasil no seu show com Novos Baianos; "São Paulo virou uma Woodstock" (Festival que ocorreu entre o fim dos anos 60 e começo dos anos 70, exemplo da cultura hippie). São Paulo realmente virou Woodstock, a droga predominava assim como em Bethel (cidade rural em que foi organizado o festival hippie em New York). Os usuários de maconha da Virada Cultural pouco se importavam com a intenção do evento, ou mesmo com as famílias presentes, pois a qualquer momento um "baseado" poderia estar em sua mão. São Paulo fumou maconha durante o evento; mesmo os não-usuários da droga, utilizaram dela passivamente. De longe era perceptível um número em massa de utilização da droga somente pela fumaça que se formava acima do público, e conseqüentemente pelo seu cheiro, extremamente forte.
É difícil entender a posição do governo contra as drogas. Cheio de publicidade, levando em conta sempre a saúde da população, politicamente correto sempre, e quando se depara com um de seus maiores eventos da cidade, nenhuma atitude; nem ao menos pedir pra fumar distante das famílias que apenas queriam ver Zeca Baleiro ou mesmo um tributo ao Tim Maia.
Para uma droga como a maconha chegar na mão de um número tão grande de pessoas, existem aqueles que plantam, os que compram, e os que traficam: devem ser essas pessoas que dizem que a Virada é um evento que gera capital muito grande para a cidade de São Paulo.
sábado, 30 de maio de 2009
imprevisto
5:30, e desperta com a pior música do mundo. Já sabia que dali até a meia- noite meu inferno era inevitável. Fechei os olhos para tentar acordar novamente. Mas foi em vão.
domingo, 24 de maio de 2009
Sem Título às 13:42
Acreditava em tudo que os mais velhos diziam, menos na noite; era algo lúdico demais pra ela, a noite funcionava como o amor, era mágico demais pra existir, perfeito demais pra se realizar em terra.
E já era 1:30 da manhã e ela ainda não acreditava. Ela passou a vida sem creer, ela foi como uma fogueira em tempos de são joão, só se queimava, nunca foi capaz de alcançar o distante, nunca sobreviveu mais de dois dias.
Ela era dividida, sempre foi. Ela só era ela em tempos modernos, em tempos de alegria, nunca sofreu, nunca sentiu gostos, nunca se queimou sozinha. Aliás, nunca se queimou. E quem não se queima não pode fazer parte desta brincadeira.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
observatório.
Existe as mixiriqueiras das ruas que dobram e das ruas que seguem que comentam que cada dia é uma pessoa naquele corpo. Eu já não penso assim. Penso que é um psicológico afetado, afinal filha de lavadeira que nem ao menos sabe a diferença de uma camisa e uma calcinha, e sem pai desde o parto forçado na madrugada de 25 de dezembro.
Há aquelas que falam que determinadas pessoas nascem com partes do corpo virada à lua, e essa pobre moça que ainda nem nasceu. Falta- lhe o amor, a dor, a alegria, a bebida e o fumo. Ela ainda não havia nascido, mesmo com 22 anos.
domingo, 17 de maio de 2009
domingo
sexta-feira, 15 de maio de 2009
#15/05
agora elogios são poucos e o amor é irrelevante.
não quero um amor feinho, nem um bonitinho;
quero paixão, calor e sentimento;
quero O amor, não um amor ímpar,
mas amor de filme norte- americano
daqueles que nunca se acaba.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
# 23:34
agora podre, perdido e perecível;
agrado então o que não agradaram no século passado,
simplicidade do simples que sorri;
ingratidão contínua e insatisfeita;
beijo então a alma jamais beijada;
escarro a alma boa, alma má e alma moral.
agora paro, depois parto e me policio
minhas sensações mais sensatas;
procuro meu maior silêncio, sútil e sarcástico;
ele grita,
ele gorfa,
ele gruda;
meu silêncio é seu, meu agrado é teu,
e minha alma lacrei.
domingo, 10 de maio de 2009
Debaixo dágua
mais azul mais colorido
só faltava respirar
Mas tinha que respirar
Debaixo dágua se formando como um feto
sereno confortável amado completo
sem chão sem teto sem contato com o ar
Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Debaixo dágua por enquanto sem sorriso e sem pranto
sem lamento e sem saber o quanto
esse momento poderia durar
Mas tinha que respirar
Debaixo dágua ficaria para sempre ficaria contente
longe de toda gente para sempre
no fundo do mar
Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Debaixo dágua protegido salvo fora de perigo
aliviado sem perdão e sem pecado
sem fome sem frio sem medo sem vontade de voltar
Mas tinha que respirar
Debaixo dágua tudo era mais bonito
mais azul mais colorido
só faltava respirar
Mas tinha que respirar
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
Todo dia, todo dia
Todo dia
(Arnaldo Antunes)
sábado, 2 de maio de 2009
retrato entreaberto
quinta-feira, 30 de abril de 2009
# 17:26, do último.
é o momento de te refazer,
de refazer a cafeína e as diversões,
deixar o abc,
embebedar toda noite,
e acordar muito bem,
depois de três dias, quando
sua vida não for a mesma.
Descabelado preferencialmente.
Acho que eu ri
letras e fumaças,
pra você se enlouquecer assim.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Nossas maravilhosas manutenções de leis.
"Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei número 4548/98 que está apensado ao projeto de lei número 3981/00 e que propõe que seja removida do artigo 32 da lei federal número 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) a criminalização de atos de maus-tratos a animais domésticos ou domesticados".
Bom, o que posso fazer além de assinar? Divulgar a petição, e concentizar, quem sabe.
Assinar petição
E um vídeo simples, mas que exemplifica bem alguns maltratos "simples" de animais:
quinta-feira, 23 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
sala, 19:34
não me canso,
meu olhar é atravessado, é seguido,
é duplo.
meu tato não é dos melhores,
mas minha audição é perfeita,
ouço gritos e choros,
mas também euforia.
já meu paladar,
prefiro nem comentar,
é um canhão, já passou por marina, ana, carol,
por joão, felipe, thiago, marcus e até alguns com nome gringo,
se este já é bom prefiro não me questionar.
prefiro apenas observar.
sábado, 18 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Entre os muros de um grande vazio.
Não sei se posso chamar de mais um francesinho moderno.
Entre os muros da escola (Entre les murs), era um filme que passei dias desejando ir numa boa sala de cinema, para poder assitir, degustar, e amar. Bom eu vi, degustei e não amei. Fato.
O filme brinca bastante com o lance de ser moderno, de utilizar da linearidade da narrativa, até que por isso é bem legal, mas achei meio vazio o filme, vazio demais, um grande vazio. Começa algumas histórias e não dá um fim, um desfecho; aliás o filme acaba do nada, o que causa um espanto, e uma falta de compreensão. E tem um detalhe o filme todo não tem uma música... sim, é um filme sem trilha sonora. Estranho, eu sei.
Mas também tem lá seus pontos positivos, boas atuações, boa filmagem, utiliza de boas técnicas, e o mais importante, consegue ficar 128 minutos de filme sem uma história romantesca para apimentar o filme e romantizar o longa. Colocando também a questão abordada, envolvendo o relacionamento professor e aluno, preconceito, diferença social, e tudo mais de ruim da periferia francesa, é um filme que vale a pena ver por puro conhecimento, mas não é algo digno de um grande prêmio, ou mesmo grandes aplausos. Bom pra mim, não.
domingo, 12 de abril de 2009
Fuga de emergência.
Desci as escadas, mas não correndo, lentamente, meus passos mais lentos que já dei até hoje, passos de glória, de glamour, e de medo, de receio, de terror. A saída de emergência, não era agora físico apenas, era mais que isso, era psicológico, a palavra "saída" me remetia a fuga, como se meus medos ali fossem parar. Que mentira, ilusão minha. Piorou. A "saída" era escura, estranha, cheia de degraus tortos, eu não achava um interruptor, pra ao menos clarear meu labirinto, cai, não sabia se eu levantava, se eu podia levantar, a parede me ajudou, me auxiliou, mas a parede também me dava um medo enorme, continuei descendo, e agora eu contava os degraus tortos e sem amor a sua vida própia.
Tudo parecia inevitável: a dor, o medo, a escuridão, a insegurança, a falta de sentimentos, sofrer, enfrentar tudo aquilo junto com apenas o tato. Sentia que chegava ao fim dessa "saída" que eu não aguentava mais, queria realmente sair. Um ar mais gelado veio contra meu corpo, me deu um ar de segurança, e logo apressei meu andar. É, ali era o fim. Logo me via deitado na horizontal na minha cama, com duas garrafas, uma era vodka, a outra red label, já não lembro como parei ali. O que restava em mim era a lembrança da fuga, e agora duas garrafas vazias, e sete maços de cigarros, e outras substâncias químicas jogadas ao meu quarto. Já dava quatro e quarenta e cinco da manhã.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
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terça-feira, 7 de abril de 2009
Para o fotolog.
Eu hoje quero sair daqui, e me perder, me movimentar, e perder meu corpo nas ruas estranhas, nos becos caieirenses, ou mesmo nos de santana, quero ficar a sós com minha alma, e fazer amor, ou mesmo sexo.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
faculdade. (09:35)
foi esta a rotina de minhas manhãs,
não que ainda seja diferente,
eu penso na promiscuidade humana.
Até que ponto?
não sei mais o que vale ganhar,
e o que perder,
o que vale lutar, e o que deixar.
Minhas contradições. Podem ser ridículas,
compreendo.
sei sempre o que dizer,
o que fazer, e como
me comportar,
sei usar palavras certas,
utilizo de minhas armas para provocar,
e induzir aos sentimentos mais secretos.
Como sou cruel meu Deus.
domingo, 5 de abril de 2009
Momento humor americano.
Pois o "drum and bass" salva:
sábado, 4 de abril de 2009
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Essa noite vou durmir tão bem quanto a uma semana.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
21:34
entreguei minha vida, e
senti seu ódio,
o ódio cria amor, e cria medos,
um medo corrupto,
uma vontade subversiva.
eu queria poder gritar,
dizer quem eu odeio, e o que odeio.
não é ódio.
É apenas sentimento ruim,
sem explicação,
tipo rancor que dói,
e que envergonha bem lá dentro.
domingo, 29 de março de 2009
logo vem o prazer.
quinta-feira, 26 de março de 2009
despedida.
Paro no meio da rua, e espero a bola vermelha ao alto se iluminar, e correr sem sentido e sem volta.
sábado, 21 de março de 2009
avante.
O sol é grande demais, o sol é você que liberta, é mais que sua liberdade, que suas expressões, mais que sua idéia, então hoje, só por hoje, sinta você plenamente, e solte seu corpo para o mundo.
(Sim, tô meio brizado hoje).
domingo, 15 de março de 2009
e eu?
e toda aquela festa,
bebidas e os comes,
cadê?
eu queria dar a festa,
queria ser o dono, mas
não é pra mim tudo isso.
Da próxima festa, vou
pular, cantar, beber e comer,
nada vai me importar,
vou correr, e conhecer todo território,
marcar com meu suor e meu sangue,
deixar meu perfume acontecer,
e vocês vão ver,
o quanto uma festa pode ser eterna,
e assim as luzes nunca irão apagar.
-
Ouvindo: A visita - Nina Becker
sábado, 14 de março de 2009
ah, vamos falar de mim.
"Sonhar não é poder", passei bom tempo ouvindo isso, "querer não é poder", chega a ser lúdico para o menino da favela acreditar que ele pode dar certo, sem precisar vender crack no morro. E o texto já tá meio "História para o livro, The Secret".
Melhor parar de falar dos sonhos, mas sempre fui de acreditar no lúdico, na arte, e não digo que algo mudou, eu só procurei novos caminhos pra conquistar meus sonhos, ou o que eu diria metas, er, metas não, destinos.
Texto clichê, para uma noite clichê, sábado a noite em casa.
sexta-feira, 13 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
-
sábado, 28 de fevereiro de 2009
onze de vinte e oito.
Parei algumas semanas para raciocinar, nem sei se a razão predominou muito sobre meu corpo - mas sim sobre minha alma.
Libertar- me e criar uma revolução não é fácil. Não que eu seja destes ativistas, revolucionários que imagina que vai mudar o mundo. Ou seja.
Sentir a natureza entrar no meu solo, limpa, pura e inocente. Pela primeira vez amei viver, e assim estar vivo. A morte é triste demais, porém necessária.
Não quero mudar o mundo. Quero modificar- me.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
já perdi a noção de dias e horas.
nas dúvidas que são cruéis,
pensei com a música,
também com as luzes e com as fantasias,
pensei no psicodélico,
e no não- psicodélico,
pensei nas razões, e todo o
sentimentalismo que foi embora antes de anoitecer.
a minha felicidade é poder acordar no dia seguinte,
sabendo que poderei repetir tudo
ainda nessa noite,
encontrar e desencontrar minha alma,
e quem sabe, até pedir um copo de café
para o sujeito mais desconhecido.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
sete.
Duas horas e meia para um prazer de milésimos de segundos, um prazer num tempo material tão curto, mas num prazer espiritual maior ainda, onde o limite não era o início, era o meio, o meio mais vulgar possível, me desprendi, fiquei nú de palavras, fiquei nú de amores e de paixão, meus sentimentos foram viajar.
Quero novamente, quero duas doses, três ou quatro, não quero nunca mais esquecer, quero sempre morrer e viver.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
#23:42,
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
História de um MUNDY
que te vi, no meio da multidão paulsitana,
me encantou,
no metrô, me trouxe sensações,
de sustentabilidade,
fiquei bem, e me acalmou em
um dos dias mais tensos de minha vida.
depois você sumiu,
pensei que havia morrido,
pensei em matá- lo,
mas não,
eu aguardava no silêncio sua ressureição.
algumas horas antes destas palavras, te vi,
aliás, eu já estava te esperando,
me fez um bem no dia de hoje,
mas parecia que você estava na distância,
numa outra estância,
mas por um momento, você me olhou,
e me alegrou com um MUNDY.
um chocolate tão mínimo,
um chocolate de amor, paz,
saúde e bem estar,
como quero agradecê- lo,
e lhe contar tudo que penso de você,
como quero lhe contar
da vida que queria te levar,
e de que um mundy, você ganhou um mundo.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Centenário de Carmen.
depois de tantos centenários, até ficou comum,
carmen, e seus cem.
Não vou dizer que conheço tanto,
não vou admitir que não conheço,
pelo menos seu tico- tico no fubá,
e o que a baiana tem, eu já sei,
figura que se perdeu,
que teve sua retomada,
que sorriu,
e encantou, não só a américa,
como o mundo,
que levou o nome de uma nação perdida,
e sem valor,
que hoje só pensam que foi só uma mulher
com uma salada de fruta à cabeça.
Comemorar um centenário não basta,
viver um centenário é suficiente.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
dois pontos.
estou intacto, o sal já saiu de meu corpo,
já não faço parte desta massa,
hoje acordo pensando nas coisas boas de meu dia,
na parte da manhã, e no meu final de noite,
pensando no momento de respiração,
e no momento de falta de respiração,
queria uma casa pra morar, e guardar todos meu amores,
seja meu cds, meu curso, minha vida,
procurar um sentido óbvio para o amor,
para o amar, e para a morte,
e ainda mais, para a vida, porque sem a morte não
existiria minha vida,
foi necessário morrer, pra me enxergar de longe,
e sentir de perto,
e perder a maioria dos ônibus, por esquecer dos sinais,
aprender não é suficiente,
aliás aprender é ser hipócrita demais, nunca niguém aprende,
apenas erramos de formas diferentes,
não direi que nunca errei, e que nunca vou errar,
nunca,
eu errei, quero errar, e não estou afim de aprender,
minha valsa fúnebre é apenas um grito de esquecimento,
hoje quero ver o que o vj tem pra esta noite, e
aproveitar um embalo de sábado a noite.
sábado, 31 de janeiro de 2009
pensei no descanso, e no largar as preocupações,
em deixar um corpo, e entender uma alma,
já não sei o que mais vale meu sorriso,
minhas dores,
queria poder me esconder, e só sair no ano de 3000,
pra ver toda a modernidade, toda a tecnologia,
que tanto preocupa a nação,
queria um violão para contar o quanto a tristeza pode matar,
conversei com a morte, e
queria lhes contar um pouco de sua ideologia,
mas a morte ainda não vale a pena,
quando morrer por mim, aí sim,
eu deixo tudo, fico mudo e sigo em frente.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
um minuto, um texto.
Encontrar- se com Deus, nem que seja uma vez por semana, e sorrir uma vez por dia, nem que seja com um desses vídeos que rolam no youtube, e que você vê sempre que precisa se sentir bem.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
POST 100.
até mil quem sabe,
mas minha alma voltou ao lugar,
meu sentimentos talvez renasceram, não sei,
mas meu sorriso voltou ao lugar,
meu so-so- rriso.
Alegria de viver? de estar?
Não sei, prefiro ficar em silêncio e contar apenas pra Deus.
domingo, 25 de janeiro de 2009
#
aliás eu nunca perdi nada,
nunca me tiraram nada,
eu apenas deixei de utilizar.
Meus vícios são temporários,
meus amores são raros, e eternos (ou não),
prefiro me apaixonar por livros e filmes, e suas trilhas sonoras,
do que me apaixonar por algo que vai acabar amanhã,
ou morrer sem dizer um adeus.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
post 98, é.
meus pensamentos são piores que fórmulas da gramática,
minhas idéias se perderam,
meu sentimentos se tornaram vulcão de uma ilha deserta,
isolados e inativos,
eu hoje penso em cds, livros e no meu café,
penso no amor, na solidão,
penso no futuro e esqueço o passado,
esqueço de viver o presente,
queria mesmo hoje é pecar,
e que fosse um pecado meu, unicamente meu.
domingo, 11 de janeiro de 2009
setentaeoito.
sábado, 3 de janeiro de 2009
22:37, memoriando.
e eu nunca imaginava, que a dois anos eu sentava próximo
e que poderia rever, e rir.
Foi muito bom, mas foi
como um sonho bom, onde as telenovelas acabavam bem,
onde eu ria, e tomava café, e
ouvia muita música.
No sonho eu amei,
me apaixonei,
sinceramente é um sonho que quero reptir.
Quando se fala em diversão, falava disso:
queimar minhas horas-vida,
onde o silêncio era até conforto, e
sentimento preso.
Hoje quero durmir apenas, e ver
mais um filme do Louis.