sábado, 31 de janeiro de 2009

por um segundo pensei na morte,
pensei no descanso, e no largar as preocupações,
em deixar um corpo, e entender uma alma,
já não sei o que mais vale meu sorriso,
minhas dores,
queria poder me esconder, e só sair no ano de 3000,
pra ver toda a modernidade, toda a tecnologia,
que tanto preocupa a nação,
queria um violão para contar o quanto a tristeza pode matar,
conversei com a morte, e
queria lhes contar um pouco de sua ideologia,
mas a morte ainda não vale a pena,
quando morrer por mim, aí sim,
eu deixo tudo, fico mudo e sigo em frente.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

um minuto, um texto.

Eu já pensei em muitas coisas nessa vida, questionei diversas outras, entrei até em crises existências (como dizem por aí), tentei entender as cores da felicidade, e as canções de amor, bem adolescente mesmo, não nego, é tão bonito às vezes falar as verdades que estão presas, como: "eu queria ver a sessão da tarde, e rever mulheres apaixonadas", ou mesmo falar que leio sim Clarice Lispector, e se eu acabo não entendendo eu releio sem problemas, às vezes parar um pouco no tempo, e não apenas ficar em silêncio, e sim entender o seu silêncio, cada ponto de luz de sua visão, ou mesmo de sua não-visão, saber que se precisamos de algo, é estar bem com você mesmo, e não se perder de você mesmo, encontrar suas ideologias, encontrar sua personalidade, e não se perder com as personalidades alheias, aprender a ter seus própios gostos, ouvir sua própia alma, e entender sua mente, nem que seja 0,0001%, faz um bem inexplicável e incomparável, conseguir enxergar o que acontece ao seu redor, nem que seja nos primeiros 10 minutos de seu dia, nem que seja pra ler um jornal, ou mesmo quem sabe abrir qualquer site informativo, enquanto toma seu café da manhã, procurar não perder o eu interior, e não deixar o eu exterior em intermédio com o mundo.
Encontrar- se com Deus, nem que seja uma vez por semana, e sorrir uma vez por dia, nem que seja com um desses vídeos que rolam no youtube, e que você vê sempre que precisa se sentir bem.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

POST 100.

Tinha muito mais que cem coisas a dizer,
até mil quem sabe,
mas minha alma voltou ao lugar,
meu sentimentos talvez renasceram, não sei,
mas meu sorriso voltou ao lugar,
meu so-so- rriso.
Alegria de viver? de estar?
Não sei, prefiro ficar em silêncio e contar apenas pra Deus.

domingo, 25 de janeiro de 2009

#

Dessa vez eu não perdi nada,
aliás eu nunca perdi nada,
nunca me tiraram nada,
eu apenas deixei de utilizar.

Meus vícios são temporários,
meus amores são raros, e eternos (ou não),
prefiro me apaixonar por livros e filmes, e suas trilhas sonoras,
do que me apaixonar por algo que vai acabar amanhã,
ou morrer sem dizer um adeus.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

post 98, é.

sento, e nem dez horas se completaram ainda,
meus pensamentos são piores que fórmulas da gramática,
minhas idéias se perderam,
meu sentimentos se tornaram vulcão de uma ilha deserta,
isolados e inativos,
eu hoje penso em cds, livros e no meu café,
penso no amor, na solidão,
penso no futuro e esqueço o passado,
esqueço de viver o presente,
queria mesmo hoje é pecar,
e que fosse um pecado meu, unicamente meu.

domingo, 11 de janeiro de 2009

setentaeoito.

por estes dias experimentei o gosto, da solidão, e olha meu amigo, vou te dizer que não é tão fácil, é deprimente, você se sente pior que qualquer coisa do mundo, seus amigos te esquecem, seus sentimentos não são correspondidos, você ama, sem ser amado, você canta canções perdidas, você se esquece da felicidade, seus amigos se divertem entre eles, e você tenta disfarçar a solidão, o sentimento de ser único, e só, de que todo o mundo não existe, que suas pernas já esqueceram como anda, e que seu sorriso virou de plástico, pronto pra entortar assim que o calor se aproximar. A solidão eu provo, de um sabor amargo, cheio de discórdia, e angústias, eu preciso tomar meu tempo com palavras, café, e trabalho.

sábado, 3 de janeiro de 2009

22:37, memoriando.

Foi como o livro que li,
e eu nunca imaginava, que a dois anos eu sentava próximo
e que poderia rever, e rir.

Foi muito bom, mas foi
como um sonho bom, onde as telenovelas acabavam bem,
onde eu ria, e tomava café, e
ouvia muita música.

No sonho eu amei,
me apaixonei,
sinceramente é um sonho que quero reptir.

Quando se fala em diversão, falava disso:
queimar minhas horas-vida,
onde o silêncio era até conforto, e
sentimento preso.

Hoje quero durmir apenas, e ver
mais um filme do Louis.