sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aguçai todas as minhas idéias,
livrai- me de costumes da vida antiga;
lapidai minhas filosofias,
se é que estas existiram.

questionar não é tão válido:
pensar é preciso;
pensar;
esquecer;
pular;
entrar;
sair;
apertar;
voar. V o a R.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Entro agora em obras; manutenções.
perco algumas sensibilidades,
aperto meus órgãos e vejo o resultado-
você o enxerga?
acho que não.
Pouco importa, eu que escolhi a reforma.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

#155

eu preciso, é necessidade:
me criar, me renovar.
odeio cobras.
mas agora as adimito.
troca de pele,
não é tão físico assim:
- é necessidade,
necessitar um novo mundo.
necessitar uma nova vida.
Pois hoje eu morri, conversei com Deus,
e este me concebeu uma outra vida.
Mas desta vez ele pediu - se reivente.

terça-feira, 21 de julho de 2009

ame- me menos, mas por mais tempo.

Penso na minha inocência a todo o momento. penso nos movimentos mais circulares, e naqueles sem ritmo que volto a repetir todo fim de tarde.
Penso que queria tudo outra vez.
Penso no sorriso, não precisa ser o mais belo, só precisa ser de alegria. alegria verdadeira. constante e que eu, somente, de carne osso e cabelo não- lavado possa causar.



queria ver o pôr do sol, e ir embora com ele.

domingo, 19 de julho de 2009

da mesma forma.

hoje eu chorei, chorei, chorei profundamente, daqueles choros que você prova o sabor da lágrima, de que perde as forças de enxugá-las. chorei porque sou fraco, chorei como uma criança que é abandonada no lixo, mas que ainda não entendeu o que realmente é ser abandonada. chorar é amar, amar é sentimento único. mas acho que eu tô precisando ouvir, ouvir sua voz, como a umas semanas. hoje eu não tô bem, não sei aonde eu errei, não sei como errei. e as lágrimas voltam.

terça-feira, 14 de julho de 2009

#152

Caro,
a saudade não mata, mas ela me consome.




vou forçar o sono,
alguém tenta durmir
ao meu lado.

ainda não perdi o respeito.

terça-feira, 7 de julho de 2009

# texto 151 - via (013).

Não era mais domingo,
o relógio já passava do final de semana,
mas o café não deixava eu adormecer.

não dependia de fechar os olhos;
apagar as luzes;
- Vai durmir. (Apenas o escutei);
calei- me

meu lápis e minha folha de sulfite
que foi planejado para a insônia
- não tinha como largar -;
pedi um copo de café, mas
eu bebi todos os copos da noite;
resolvi pensar na saudade:

(Silêncio)

Você é maior que qualquer insônia,
maior que qualquer idéia literária,
não- literária.
sua alma já me pertence,
meu cheiro já não é mais meu.
Você sorri - sorrio conitgo.
Você sente falta, te conforto com - qualquer abraço.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Mais de "O Contador de Histórias"


"O Contador de Histórias" é baseado na vida real do mineiro Roberto Carlos Ramos, o caçula entre dez irmãos. Roberto desde cedo demostra um talento especial para histórias, transformando suas próprias experiências em fábulas cativantes.


Logo quando tinha 6 anos, o menino cheio de imaginação e esperanças é deixado pela mãe em uma entidade de caridade recém criada pelo governo (FEBEM). Ela pensava, assim, estar garantindo o futuro de seu filho. Só que a realidade na entidade era muito diferente da exibida nos comerciais de TV, e devagar o mineiro vai perdendo a esperança.

Aos 13 anos, após diversas fugas sem êxito, ele é classificado como “Irrecuperável” pela direção da entidade.

Mas tem sua vida transformada pelo amor e dedicação de uma professora francesa: Margherit. Mais do que uma história de superação, o filme mostra como o poder do afeto pode ser transformador na vida de uma pessoa.


Roberto Carlos Ramos hoje é considerado um dos maiores contadores de história do mundo.

Um filme que faz você rir e se emocionar com uma história de vida real.


Estréia prevista - 7 de Agosto.
-

Bom, agora eu vou colocar um toque pessoal; o filme é belíssimo do começo ao fim, participei da Pré- Estréia de São Paulo, e me encantei realmente com o filme, e concerteza na estréia dia 7 de agosto estarei por lá.

Este é um filme que vai emocionar qualquer um, pois além de uma história do início ao fim real, é uma história de amor, afeto, que encanta e prende qualquer um à aquela história de vida. O afeto por uma pedagoga totalmente estranha, muda completamente o rumo de uma criança que tinha sua vida rotulada de irrecuperável. Mas não pense que foi um afeto de imediato, uma luta de uma mulher para levar aquela criança um futuro diferente do que qualquer um esperava.

Uma atuação incrível de Maria de Medeiros, aquela de Pulp Fiction e outros milahres de filme, e de Paulinho Mendes, que faz Roberto Carlos aos treze anos.

Este filme vai te fazer rir, se emocionar, ficar indignado e até chorar. Um filme, uma história, uma narrativa que vale muito a pena conhecer e apreciar, porque quem disse que o cinema nacional não é bom?