quinta-feira, 27 de maio de 2010

# 21:31

rodeada de olhares, ela simplesmente fechou seus olhos, como quem fecha o coração quando há dor, e sua vontade agora era intangível e, segurando os olhos fechados, ela sentiu o que jamais imaginava que encontraria um dia: uma garota desconhecida e perdida entre os lírios, solta na terra, sem nome, sem documento e sem sentimentos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ao som de etc..

vejo individualismo nos olhos,
sinto egoísmo nas bocas,
gasto sentimentos nas pessoas.

domingo, 16 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

daqui para lá, sem pressa e sem ordem natural,
daqui para lá, sem lágrimas,
daqui para lá, sem casulo, sem dependências;
daqui para aqui, só como colunas reestruturadas
(do vento, meu único medo, é não voar)