quinta-feira, 30 de abril de 2009

# 17:26, do último.

agora não.
é o momento de te refazer,
de refazer a cafeína e as diversões,
deixar o abc,
embebedar toda noite,
e acordar muito bem,
depois de três dias, quando
sua vida não for a mesma.
Descabelado preferencialmente.

Acho que eu ri
letras e fumaças,
pra você se enlouquecer assim.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

comprava melões, jacas e maçãs,
hoje compro corpos e cafés,
é a vida não é uma rotina.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Nossas maravilhosas manutenções de leis.

Foi criado o projeto de lei que visa descriminilizar maus-tratos a animais (é isso ai mesmo, que tá lendo). Bom eu nem quero muito expressar meus sentimentos aqui, mas é só pegar qualquer vídeo besta no youtube sobre maltrato de animais para poder opinar com algum certo "conhecimento". O texto que segue peguei de uma petição contra a lei:

"Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei número 4548/98 que está apensado ao projeto de lei número 3981/00 e que propõe que seja removida do artigo 32 da lei federal número 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) a criminalização de atos de maus-tratos a animais domésticos ou domesticados".

Bom, o que posso fazer além de assinar? Divulgar a petição, e concentizar, quem sabe.
Assinar petição

E um vídeo simples, mas que exemplifica bem alguns maltratos "simples" de animais:

quinta-feira, 23 de abril de 2009

caido e jogado
terminei a noite como o,
ser mais puro (ou não),
perdi minha alma e morri;
e não foi uma ilusão.

domingo, 19 de abril de 2009

sala, 19:34

observo como sempre,
não me canso,
meu olhar é atravessado, é seguido,
é duplo.

meu tato não é dos melhores,
mas minha audição é perfeita,
ouço gritos e choros,
mas também euforia.

já meu paladar,
prefiro nem comentar,
é um canhão, já passou por marina, ana, carol,
por joão, felipe, thiago, marcus e até alguns com nome gringo,
se este já é bom prefiro não me questionar.
prefiro apenas observar.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Entre os muros de um grande vazio.


Não sei se posso chamar de mais um francesinho moderno.
Entre os muros da escola (Entre les murs), era um filme que passei dias desejando ir numa boa sala de cinema, para poder assitir, degustar, e amar. Bom eu vi, degustei e não amei. Fato.
O filme brinca bastante com o lance de ser moderno, de utilizar da linearidade da narrativa, até que por isso é bem legal, mas achei meio vazio o filme, vazio demais, um grande vazio. Começa algumas histórias e não dá um fim, um desfecho; aliás o filme acaba do nada, o que causa um espanto, e uma falta de compreensão. E tem um detalhe o filme todo não tem uma música... sim, é um filme sem trilha sonora. Estranho, eu sei.
Mas também tem lá seus pontos positivos, boas atuações, boa filmagem, utiliza de boas técnicas, e o mais importante, consegue ficar 128 minutos de filme sem uma história romantesca para apimentar o filme e romantizar o longa. Colocando também a questão abordada, envolvendo o relacionamento professor e aluno, preconceito, diferença social, e tudo mais de ruim da periferia francesa, é um filme que vale a pena ver por puro conhecimento, mas não é algo digno de um grande prêmio, ou mesmo grandes aplausos. Bom pra mim, não.

domingo, 12 de abril de 2009

Fuga de emergência.

Saída de emergência. Foi o que eu consegui ler. No momento era minha única salvação, eu fugia dos meus medos, de meus deveres, e até de meus direitos. Eu sempre fui esta pessoa cheia de medos, de insegurança, até medo da vida eu tenho. Medos estes que até hoje não se acabaram, não consigo enfrentá-los, por mais que 18 anos eu já tenha realizado (é eu sempre achei que com dezoito, tudo ia acabar, que eu ia mudar, sofrer uma mega mutação, e se tornar um ser humano melhor).
Desci as escadas, mas não correndo, lentamente, meus passos mais lentos que já dei até hoje, passos de glória, de glamour, e de medo, de receio, de terror. A saída de emergência, não era agora físico apenas, era mais que isso, era psicológico, a palavra "saída" me remetia a fuga, como se meus medos ali fossem parar. Que mentira, ilusão minha. Piorou. A "saída" era escura, estranha, cheia de degraus tortos, eu não achava um interruptor, pra ao menos clarear meu labirinto, cai, não sabia se eu levantava, se eu podia levantar, a parede me ajudou, me auxiliou, mas a parede também me dava um medo enorme, continuei descendo, e agora eu contava os degraus tortos e sem amor a sua vida própia.
Tudo parecia inevitável: a dor, o medo, a escuridão, a insegurança, a falta de sentimentos, sofrer, enfrentar tudo aquilo junto com apenas o tato. Sentia que chegava ao fim dessa "saída" que eu não aguentava mais, queria realmente sair. Um ar mais gelado veio contra meu corpo, me deu um ar de segurança, e logo apressei meu andar. É, ali era o fim. Logo me via deitado na horizontal na minha cama, com duas garrafas, uma era vodka, a outra red label, já não lembro como parei ali. O que restava em mim era a lembrança da fuga, e agora duas garrafas vazias, e sete maços de cigarros, e outras substâncias químicas jogadas ao meu quarto. Já dava quatro e quarenta e cinco da manhã.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

.

Como eu queria que a mim faltasse sentimento. Queria poder não sentir o que sinto, e ter vontades que tenho. Queria ser seco. Secar por dentro e por fora.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Para o fotolog.

Meu pés estão sujos, e consequentemente minhas mãos também. Me sujei de sangue e de amor. Mas ainda meus olhos e minha boca estão puros. Tão puros quanto aquela noite. Ah, não gosto de lembrar, me provoca sensações que são proibidas a este momento familiar.
Eu hoje quero sair daqui, e me perder, me movimentar, e perder meu corpo nas ruas estranhas, nos becos caieirenses, ou mesmo nos de santana, quero ficar a sós com minha alma, e fazer amor, ou mesmo sexo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

faculdade. (09:35)

café, livros, questionamentos.
foi esta a rotina de minhas manhãs,
não que ainda seja diferente,
eu penso na promiscuidade humana.
Até que ponto?
não sei mais o que vale ganhar,
e o que perder,
o que vale lutar, e o que deixar.
Minhas contradições. Podem ser ridículas,
compreendo.

sei sempre o que dizer,
o que fazer, e como
me comportar,
sei usar palavras certas,
utilizo de minhas armas para provocar,
e induzir aos sentimentos mais secretos.
Como sou cruel meu Deus.

domingo, 5 de abril de 2009

Momento humor americano.

Vamos falar de humor americano, aliás, não vou falar, vou só exemplificar.. hahaha
Pois o "drum and bass" salva:

sábado, 4 de abril de 2009

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Agora penso em fazer e ser feliz, penso na vida, olhando em todas direções possíveis. Hoje sorri, sorri quando você me olhou e assim feliz me beijou. Eu ainda não acreditava que estava ali, meu coração estava perdido, não sabia se batia de saudade, nervoso ou mesmo de carinho.
Essa noite vou durmir tão bem quanto a uma semana.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

21:34

eu um dia menti,
entreguei minha vida, e
senti seu ódio,
o ódio cria amor, e cria medos,
um medo corrupto,
uma vontade subversiva.
eu queria poder gritar,
dizer quem eu odeio, e o que odeio.
não é ódio.
É apenas sentimento ruim,
sem explicação,
tipo rancor que dói,
e que envergonha bem lá dentro.