segunda-feira, 28 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ao pôr do sol que se aproxima.

Já não sei mais em que estação do ano me encontro.

Ontem, por exemplo, fez calor, as pessoas andavam na rua sorrindo e assobiando, verão? Meu corpo é outro corpo, sem minha alma. Alegria não vêm somente com calor.

Também cai folhas da árvore, anunciado despedidas, outono? A vida é cheia de presepadas, joguinhos, par ou ímpar. Da minha natureza faz parte sentir. Senitr o novo, sentir o que ainda não fora sentido. Sentir as inúmeras almas.

Hoje quando saí pela rua, fazia um frio. Tudo estava congelado, inclusive minha vida, inverno? As pessoas hoje me olharam estranhamente. Eu? - As olhei loucamente.

A dor mais profunda neste momento de escritos é a angústia. A angústia de não saber mais escrever.

Se escrevo não é porque eu quero me sentir cult, ou superior. Preencho minha folha de letras e palavras porque é assim que eu consumo minha alma. E toda alma deve ser consumida até ela renovar- se. E eu peguei alma boa, daquelas tipo leite, longa vida, sabe?

Mas hoje, as dezessete e vinte e cinco, as flores vieram anunciar tua presença, elas contaram- me o quanto de felicidade me espera, primavera? Então me abrace como nunca abraçou um travesseiro, me abrace com o calor do aquecimento global. Me abrace, pois quero agradecer- te, e sorrir- te.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sentado, sem saber o que fazer.

estou sem ar.
você o roubou.

roubou como se rouba no truco,
como se rouba na tv.

e ainda se fosse só meu ar.
mas roubaste minha alma.

minha alma que era,
perdida,
estragada,
psicodélica,
estranha.

qual a fórmula do amor?
conhecer- te?
amar- te?
amar- te sem conhecer- te?

Por favor,
não há lugar para faca em meu peito,
ou você me ama ou morre.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

#

Um coração que bate, bate, bate, sem novidades, não é um coração. O coração precisa parar. Aprender a surpreender. O coração deve parar nem que seja aos finais de semana.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

#da faculdade, 09:41

Eu sempre criei minha sociedade. Construi os melhores ambientes, as melhores pessoas, as melhores conversas, as maiores alegrias. Agora caio em mim mesmo. (Inevitavelmente). Tudo parou, se estacionou. Meu mundo perfeito caiu sobre terra e se perdeu nas crostas terrestres. Não sei como começou. Só sei que foi de curta duração, mais rápido que o corte do meu polegar.

Tranquei- me no quarto. Logo já estava nú, sem mesmo perceber como aconteceu. Não conseguia acreditar em tudo isso. Olhei- me no espelho mais de sete vezes, nove, acho. E porque desta vez o espelho não quebraste? Odiava- me fortemente. Maldita hora que fui relacionar- me com as pessoas reais. Las personas no tiene carácter. Já deveria saber que havia decepção. Decepção é uma palavra fraca demais para explicar- te.

Meu conforto agora é o silêncio doloroso. Silêncio desumano. Silêncio meu. A graça perdeu- se de tudo, em um, dois, três. E aonde eu fui parar?

Parei?

sábado, 5 de setembro de 2009

#

Largaria tudo.
deixaria minhas roupas, meus melhores cds;
pararia de consumir café
para segurar tua mão.

Não é querer ser melódico,
não gosto.
mas só quero uma proteção infantil;
uma proteção infinita;
como dirty dance fez eu acreditar.

acredite, hoje eu morri.