segunda-feira, 28 de junho de 2010

se ao menos eu fosse tangível, seguraria onde há carne e espírito, e não cairia de tal forma que meu corpo se perdesse da alma.

terça-feira, 22 de junho de 2010

cansada de não enxergar no escuro, resolveu colocar os óculos e sair pelo lado claro.

domingo, 13 de junho de 2010

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Eu só precisava encontrar um equilíbrio naquela casa que já foi palco de um filme cheio de pré e adolescentes, imune a vida, ou que se sentiam tão imune que não calculavam o peso de seus dedos sobre o ar da nova estação. Eu tinha meu equilíbrio no quarto do lado, mas eu não sabia como utilizar: se bastava abrir, ou se consumia ao máximo. Não sabia se dizia olá ou simplesmente abaixava a cabeça e entrava sobre seu-meu domínio. Eu era tão frágil naquela escuridão, que minhas forças foram atividas pelo sei la o que, e, foi dominando minha alma e meu físico, trazendo a linha de meus olhos o que eu precisava ser. Alguém que sente, mas que deixou de brincar. Nunca fui um ser forte. Não serei. Mas terei momentos de força como as noites psicodélicas do fruto da orgia noturna.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

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Te observava do segunda andar, e você, sozinha, fingia não me ver, fingia não poder me ver, mas por dentro, por dentro de seus mais secretos desejos, eu sei que você me olhava, até desejava, mas jamais admitiu tal atração. Jamais quis se atrair por alguém que te olha por cima.

orgulho corrói

terça-feira, 1 de junho de 2010

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a falta de emoção, a falta de emoção, a falta de emoção, a falta de ação.