terça-feira, 29 de dezembro de 2009

domingo, 27 de dezembro de 2009

elliott na mente

Verões e verões se passam,
algumas coisas caem a mudar
seja comportamento ou seu porte físico.
(ou não)

Agora um ano se aproxima do fim,
e o que mudou? - e o que não mu_dou?
há muita coisa trasnformada,
muitos sentimentos caídos,
e vontades mutiladas.

Meu café não mudou,
meu corpo: talvez
meus sentimentos: nem se moveu.

Quero água de se beber,
quero beijo de se beijar,
quero corpo de se tocar,
quero em demasia e isso me estraga.

Meus pés soltam tinta,
me desfaço para refazer, talvez, um novo.
um novo de algo que nem nasceu,
que nem encontrou o caminho da vagina.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

#196

como fogo que não arde;
como agulha que não machuca;
como faca não afiada;
como uma comida insustentável,
e pedra não lapidada
a vida surge e resurge ao tocar dos ventos,
seu tato já não é igual, e,
sua audição se perdeu nos tempos dos conflitos.

quero o samba mais alegre com a melodia mais triste,
quero esquecer os ventos antigos;
nostalgia é para os que não vivem,
lembranças são para os que se perderam no tempo
e - juro, eu não me perdi.
estou mais vivo que os "seres humanos" de Brasília.


alguém gritou que o tempo não pára.
e eu não acreditei nos tempos de filosofia

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Postagem N° 195

É engraçado quando todos dormem e só você tem a visão do mar, parece que o mundo parou e a cafeína te dominou; assim como nos filmes Hollywoodianos que cresci desconhecendo e amadureci descobrindo.

Cada mente que neste instante dorme me pertence.

(3:00 AM)
O ponteiro do relógio não pára, ele nunca parou. Classifico o relógio, em minha mente, como o carrasco do mundo. O tempo sempre viveu em conjunto: Quando um ponteiro falha aqui no Ocidente, novos ponteiros são colocados em trabalho no Oriente.

Quem dirá que um dia o ser humano vai funcionar como e com o tempo?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

-

o tempo devorou- se da minha pessoa,
ele não rio, nem chorou,
o tempo soltou um falso riso de dor no final.
e acreditei nos gnomos.

meu olhar era limpo,
sem mágoas e sem tréguas
meu corpo era cinza,
todo tateado, todo roubado.
não era tão meu.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009