perdido na esquina de meu próprio corpo,
encharcado de meu próprio suor,
bêbado do meu próprio sangue.
meu corpo joga na cara,
meu corpo grita meu medo,
e meu rosto inventa uma fuga e outra fuga;
o relógio adianta que é muito cedo.
não vou gastar minhas lágrimas de dor,
nem as de alegria;
sonhos são apenas sonhos;
- e paixão já não me pertence.
não sei o que a mim pertence.
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