Ente árvores, vejo olhares e reflexos, evito encará- los.
Pela primeira vez meu corpo se encontra sublime e no ponto de se tirar do forno; mas não á momento de devorá- lo.
Meus dedos têm o calor necessário; minha alma começa a conversar com meu corpo, de maneira que sinto - inveja.
Não é felicidade. É alegria. Alegria maior que eu mesmo.
Minha carne é só minha, de mais ninguém; minha carne é a mais deliciosa e picante das carnes, e eu ainda tenho um jeito carinhoso de conhecê- la cada dia mais.
Entre as árvores vejo Deus, e peço algumas informações em vão. Devo ter morrido.
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