quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CCSP - 13:09 (algum dia)

Vou me conhecendo,
tenho medo.
Continuo,
agarro o vazio,
policio os amores,
versos nú entrelaçam
o que é meu,
o que não tem dono,
e o que deixou de ser.
Meus pés travam:
Paro e olho para o meu corpo,
não me reconheço
e meu corpo grita, aclama e pede por palmas.
Vejo dedos salientes,
tronco negro,
joelhos calados,
pés de andarilho.
Começo a reconhecer- me,
entro em estado ísta,
não é uma mudança,
é apenas a - ressureição - de minha identidade.

3 comentários:

  1. E como eu gostei de ler isso, me encontrei nesse seu texto, um texto forte sobre um momento que eu acredito que todo mundo vai passar.

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  2. Também gostei desse texto. Do novo visual do blog também.

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  3. passando por alguns blogs..gostei, parabéns.

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