domingo, 8 de novembro de 2009

daquilo que (não) se vê

é tarde de outono e elas caem,
caem do alto, do ponto máximo daquilo que se diz natural.
outras coisas costumam cair,
e no chão permanecem até o próximo sopro.

o vento é o carrasco de meus sentimentos,
ele deixa bambo, confuso, enlouquece- os,
joga à terra e varre de meu caminho.

até o próximo vendaval.

4 comentários:

  1. Mesmo quando pensamos que alcançamos estabilidade emocional, em fração de segundo, tudo esvaece, vai assim como veio; tudo o que acreditávamos. tudo o que somos.
    Beijos :)

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  2. E sempre tem o próximo vendaval...seria até estranho se um dia não tivesse.

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  3. a ventania assusta, mais também acalma.

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